terça-feira, 4 de março de 2014

6.

Noite de consoada. Quatro da manhã.
Não consigo dormir.
As prendas: dicionário de inglês,
uma camisola, umas calças.
Mal amanheça vestirei a nova roupa.
O ritual de rapar frio na vandoma talvez
                                 seja uma hipótese.
A borboleta não mais deu notícias.
Ai: tantos planos para quadros futuros,
Tantas contas de subtrair.
Hoje telefonei a E. desejando bom natal.
As coisas repetem-se sem novidade.
De desilusão em desilusão.
Descontando a preguiça ainda assim criei
                           bases psicogeográficas,
Palimpsestos futuros que pintarei
                                   à minha maneira...

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